quinta-feira, 7 de maio de 2009

Em reunião com técnicos do Metrô, Diretoria da AMJA leva críticas e sugestões dos moradores do Jardim Novo Mundo


Na tarde de ontem, a convite da Subprefeitura da Vila Mariana, a Diretoria da AMJA, representada por seu Presidente Luiz Eduardo Cardia e Vice-Presidente Maria Luisa Bognetti (Puppy), participou de reunião com técnicos do Metrô, que explanaram acerca do projeto de expansão da linha lilás do Metrô.

O Diretor da AMJA, Rocco Ricciuti teve sua ausência justificada, em razão de estar internado em hospital para tratamento de saúde.


A reunião foi marcada pelo Subprefeito da Vila Mariana, Maurício Pinterich, a pedido de moradores que, demonstraram preocupação com a obra.


A Associação dos Moradores do Jardim Novo Mundo - AMJA, explanou na reunião suas preocupações a respeito da obra, e ainda protocolou um documento, elaborado pelo Engenheiro Charles Frozé, morador do bairro, com acréscimos do Presidente Luiz Eduardo Cardia, contendo críticas, sugestões e perguntas ao Metrô.


Em síntese, os técnicos do Metrô afirmaram o seguinte na reunião:


1-) As estações Ibirapuera/Moema estão na segunda etapa das obras de expansão da linha Lilás, que tem como primeira etapa, as obras da estação Adolfo Pinheiro;


2-) Não há ainda projeto definitivo para a nossa região, o que traz a possibilidade de se alterar locais de desapropriação, após análise técnica criteriosa;


3-) Cerca de 129 imóveis serão desapropriados na nossa região;


4-) Na etapa 2 do projeto, que inclui Jardim Novo Mundo e Moema, a previsão é de colocação de 8 poços de ventilação (respiro), 4 saídas de emergência e 6 novas estações (incluindo-se Ibirapuera e Moema);


5-) A obra será feita com uso do sistema "shield", conhecido como "Tatuzão";


6-) Não haverá detonação com uso de explosivo, como aconteceu nas obras do Metrô em Pinheiros, pois esse método somente é usado quando há rocha no solo, o que não é o caso da nossa região;


7-) As linhas passarão por volta de 25 metros abaixo da terra;


8-) O Metrô usará um sistema novo na obra, chamado de "Massa Mole", que constitui uma laje, que servirá para atenuar as vibrações e ruídos, para não incomodar a vizinhança das estações;


9-) As obras serão realizadas com recursos póprios do Metrô, sem uso da chamada "Parceria Público Privada" (PPP);


10-) Para desapropriações, o Metrô dispõe de orçamento de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais);


11-) O pagamento das desapropriações será feito, após avaliação de perito judicial, nos autos do processo de desapropriação, respeitando-se os ditames da Lei de Desapropriação;


Respondendo a indagação de Luiz Eduardo Cardia, Presidente da Associação dos Moradores do Jardim Novo Mundo - AMJA, a respeito de eventual perícia técnica a ser realizada nas casas do bairro, técnicos do metrô informaram que "as perícias serão feitas, por técnicos contratados pelo Metrô, em todos os imóveis localizados na área de influência da obra".


A Diretoria da AMJA entregou aos técnicos do Metrô um documento com detalhes técnicos e sugestões para as obras, sugerindo em síntese, a modificação do local das desapropriações no Jardim Novo Mundo, a análise detalhada do solo diferenciado do bairro, a fim de se evitar acidentes, e ainda inúmeras questões técnicas, que serão oportunamente respondidas por escrito.



Os Técnicos do Metrô informaram que existe uma "Central de Relacionamento com a Comunidade", localizada na Avenida Adolfo Pinheiro, 299 (telefones: 3815-3397 e 3371-7577, email: relacoespublicas@metro.sp.gov.br), que irá atender a população das regiões afetadas pelas obras.


A AMJA continuará ativa na luta para que o metrô modifique o local das desapropriações, para a melhor qualidade de vida dos moradores do Jardim Novo Mundo, bem como irá zelar pela segurança dos moradores durante as obras, para se evitar acidentes.



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