quarta-feira, 20 de maio de 2009

Realizada reunião dos moradores do Jardim Novo Mundo com a Diretoria do Metrô.


Foi realizada na manhã desta quarta-feira, a reunião dos moradores do Jardim Novo Mundo com a Diretoria do Metrô, para tratar das obras de expansão da linha 5 - lilás, que acarretará em inúmeras desapropriações no bairro.


Pelo Jardim Novo Mundo estiveram presentes, o Presidente da Associação de Moradores, Luiz Eduardo Cardia (na foto acima, entre o Diretor do Metrô Sérgio Brasil e Rocco Ricciuti), a Vice-Presidente Maria Luisa Bognetti (Puppy), o Diretor Rocco Ricciuti, os moradores Dorothy, Sonia, Regina, Stefano, dentre outros.


O Metrô foi representado pelo Diretor de Assuntos Corporativos Sérgio Corrêa Brasil e também por técnicos que trabalham no projeto da obra.


O Deputado Estadual Carlos Giannazi, que requereu à Diretoria do Metrô a realização da reunião, também estava presente.


Pelo Diretor do Metrô, foi dito em síntese que a expansão do metrô na cidade é de grande importância e que em breve, será feito o anúncio das obras da linha 15.


Quanto ao projeto da estação Àgua Espraiada à Chácara Klabin, o projeto está sendo finalizado.


O Deputado Carlos Giannazi propôs que a reunião fosse objetiva, para que pudessem ser discutidas alternativas às desapropriações.


O Presidente da AMJA, Luiz Eduardo Cardia reiterou, nos termos do estudo já apresentado aos técnicos do metrô, que fosse usada a praça da Rua Maria Noschese, entre a Avenida Bandeirantes e Alameda dos Arapanés, para instalação do "duto de ventilação" e "saída de emergência", evitando-se assim a desapropriação de imóveis no Jardim Novo Mundo.


A moradora Regina sugeriu que fosse desapropriada a área do estacionamento do supermercado "Pão de Açúcar", para instalação de dutos de ventilação e saída de emergência.


Regina sugeriu ainda a troca dos imóveis a serem desapropriados por outros, na mesma região e de valores semelhantes.


O advogado do Metrô lembrou que, a lei de desapropriação permite o "uso temporário" do local do imóvel, possibilitando indenização ao morador e posterior devolução da área ao proprietário original.


Caso haja desapropriação, foi dito que as áreas remanescentes do metrô, após a conclusão do projeto executivo da obra, serão preservadas com plantação de árvores e construção de praças.


Quanto a "compensação ambiental", os técnicos do metrô disseram que, esta será feita em princípio, na área de abrangência da obra, salvo determinação em contário da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo.


O Presidente do "Movimento de Moradores do Campo Belo" Antonio Cunha criticou duramente a companhia do Metrô, salientando a falta de diálogo prévio da empresa com a sociedade, contrariando assim o que determina o "Estatuto das Cidades", que prevê a necessidade do mencionado diálogo.


Antonio Cunha (Campo Belo) e Luiz Eduardo Cardia (Jardim Novo Mundo) lembraram ainda que, as zonas estritamente residenciais como o Campo Belo e o Jardim Novo Mundo exercem papel fundamental na preservação ambiental da cidade, razão pela qual têm que ser preservados, não devendo construir nesses locais dutos de ventilação e saída de emergência.


O debate acerca da obra continua, sendo certo que ocorrerão ainda outras reuniões, devendo os moradores permanecer unidos e atentos para evitar a desapropriação de inúmeras residências, garantindo que o Jardim Novo Mundo continue a ser preservado, pelo bem dos moradores e da cidade.













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